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sábado, 5 de junho de 2010

FORMAÇÃO PARA MUSICOS – PARTE 1

A paz de Cristo e o amor de nossa Mãe a todos.

Neste post, que na verdade será uma série, quero por unção do Espírito escrever um pouco sobre a missão e ministério dos músicos dentro da Igreja e dos nossos grupos de oração.

A NATUREZA DA MÚSICA

A música ( do grego musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar sons e silêncio seguindo ou não uma pré-organização ao longo do tempo.[1]

A música é considerada uma expressão cultural de humana, e impressionantemente não se conhece nenhum povo, nação, cultura ou qualquer outro tipo de sociedade humana que não possua uma expressão musical. As primeiras manifestações musicais ocorreram possivelmente na pré-história; desde os primeiros povos a música já se fazia presente.

A música por ser uma arte humana é amoral, ou seja, não é má nem por boa por si só, a moral dependerá do artista que comporá ou executará a música. Como exemplo podemos tomar as artes visuais, um pintor pode tanto fazer retratos de Cristo e assim louva-Lo ou fazer retratos de sexo explicito e assim promover a pornografia que é um pecado. A arte de pintar é neutra, o artista é quem decide para qual fim ela servirá. Na música não é diferente, o Havy Metal tão usado para cultuar o demônio, se um artista cristão e convicto de sua fé compor um Havy Metal com o coração cheio de louvor a Deus essa música cumprirá seu proposito de louvar a Deus. E esse mesmo pensamento se aplica a todas as artes e meios de comunicação.

A MÚSICA E A SANTA IGREJA

A Santa Igreja, herdando toda a rica cultura musical judaica, sempre inseriu o estimulou o uso da musica como sinal de solenidade litúrgica(cr 7, 6) ou mesmo como uma bela e rica oração de louvor a Deus (sl 147,1).

Porém no século VI o Papa Grégorio Magno, adaptando a tradição musical judaica com os modos gregos, criou o gênero musical oficial da Igreja: o canto gregoriano.

Atualmente outros gêneros musicais são aceitos na Liturgia, mas isso depende das Conferencias do Bispos de cada nação. No nosso caso a CNBB é quem dá as diretrizes para se escolher as musicas nas celebrações no Brasil.

Graças a Deus nossos bispos, sabedores da rica musicalidade brasileira, são muito receptivos a estes ritmos, não se resumindo somente ao gregoriano; é comum o uso de machinhas, xote, baião; no ano de 2007 por exemplo, no tema da Campanha da Fraternidade usou-se um ritmo tipico da Amazônia. Mas a Igreja é santa e assistida pelo Espírito, por isso a moderação e o bom censo é uma constante nas músicas litúrgicas.

Agora ao se falar de grupo de oração da RCC, todos os gêneros podem ser usados; o único critério é que este se adeque ao que se está buscando. Um forró cai muito bem no momento de animação, mas não servirá para um momento de louvor em línguas, uma música eletrônica servirá para momentos de louvor em uma cristoteca, mas será inadequada para um grupo de oração onde as músicas precisam se suceder de forma suave.

A Igreja tem normas claras a respeito das musicas litúrgicas, mas a música cristã católica pode passear por todos os gêneros, desde que vise a evangelização. Rosa de Saron, Jake e DDD são exemplos do bom uso dos gêneros musicais para a obra de Cristo.

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No próximo post veremos a música na Sagrada Escritura.

Salve Maria

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1. Dicionário Aurélio XXI

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