No antigo testamento, Davi, o grande rei dos judeus, era músico e poeta. Muitos salmos são de sua autoria. Louvava a Deus constantemente com sua arte, dançou alegrimente diante da Arca da Aliança (II Sm 6, 16) e sua harpa acalmava Saul (I Sm 19, 9). Além de todos esses dotes artísticos, Davi foi um grande rei, o maior; o próprio Jesus é descendente de Davi.
Isso mostra que um artista não pode ficar restrito a sua arte, antes de ser artista, somos chamados a sermos guerreiros, profetas, santos e missionários, até lideres como foi Davi; sempre empunhando nossos instrumentos e entoando nosso canto a Deus.
O livro dos salmos, nada mais são do que uma "play-list" das canções de Davi, Asaf, entre outros compositores da época. Ungido pelo Espírito de Deus esses artistas compuseram as orações que ainda hoje tem lugar privilegiado na Igreja.
No novo Testamento São Paulo insiste para que salmodiemos, cantemos hinos espirituais sob influencia do Espírito de Deus (Ef 5, 19)
São Tiago diz que na aflição ore, na alegria cante (Tg 5, 13).
A música tem lugar privilegiado na Escritura, a música é solene, expressa louvor a Deus, contrição, súplica, eleva a Deus nossa emoção. O próprio Espírito age por meio de melodias no carisma das línguas. A música é dom de Deus a humanidade, é um instrumento de louvor e adoração e o ministro de música tem lugar de destaque no templo, não para se envaidecer, mas elevar o mais belo louvor a Deus.
Até a próxima.
Salve Maria.
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